quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Mundo Convencional

Convoca-nos, desloca-nos e com alguma sorte eleva-nos e não é segredo para ninguém, é certo que por vezes é sentido como uma viagem, um transporte, um percurso que se descobre refazendo-o.
Descer e voltar entre a tensão resultante de um trânsito entre o meu mundo convencional e o outro. Não ignorando os motivos, as oportunidades e as experiências vividas através do maior atrevimento lúcido. Num gesto paralelo ao alcance das palavras, que reinventamos para voltar a sussurrar, num gesto simples, ao alcance dos sentidos e do desejo imediato.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Um dia depois ...

...do guardado?!

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

(o guardado)

Encontro-me num teatro de ópera vazio. A sala está completamente deserta desprovida do seu fausto e opulência. Em nenhum lado se vê o publico habitual, os smokings, os casacos de peles, os diamantes ou os espectadores.
Estou no palco, mas não preciso de “representar”, a sala permanece vazia e a serenidade tomou conta do mesmo. Sento-me no chão e fico a olhar… imagino a sala cheia, com todo o glamour e penso que, nada é tão belo quando se encontra vazio, até porque as paredes também têm alma e cada recanto uma história.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Querido Pai Natal,

sempre acreditei em ti, nas tuas palavras , nas renas, no trenó, na chaminé e até senti a neve a percorrer a minha pele em pleno Verão. Ouvi a tua voz ao acordares, (sonhei que estavas a sussurrar -me ao ouvido) mas de repente, alguém disse:” Wake up, Wake up…” e nunca presumiste que era eu!
Afinal…o mais comum dos mortais também pode surpreender num ano em que não irei ser a tua prenda de Natal, a tua mensageira nas horas vagas nem a tua confidente em horas menos próprias! Pai Natal…tu sabes que eu estou a brincar!
Bem…o que eu queria mesmo, era ver todos os filmes em 3D (sabes...aquela sensação de que não é mas parece) é isso que eu quero sentir!
Pai Natal, para terminar gostaria que este ano viajasses muito comigo, de preferência no meio das nuvens, da neve e sempre na companhia das renas. O destino não seria a Tailândia mas sim a Lua! Tu sabes... eu sempre acreditei em ti!
Esperarei por ti... como sempre!
Até Breve
Isa


terça-feira, 22 de dezembro de 2009

No comment

Há dias em que não consigo ser de outra forma... e como diria uma amiga minha " rais parta o Natal que me faz ouvir estas coisas.."

domingo, 20 de dezembro de 2009

Não há como não sentir

Não existem regras,
formas de escrever
nem palavras que descrevam,
porque dói só de olhar,
mas não é uma dor vulgar,
porque não há como não sentir,
porque é eterno,
porque há amor,
porque é a minha verdade.
Mesmo antes de te sentir
e depois….
e depois não há como não sentir,

desde o primeiro momento,
o primeiro olhar,
toque,
cheiro…
porque é único
porque é eterno,
porque não dá para não sentir
todos os dias
até aos restos dos meus dias
muito para além dos dias

__
Faz hoje 3 anos...

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Can you see it too?

O dia começou chuvoso e apesar do cinzento a luz impôs-se sobre um edifício do início do séc. XX, onde outrora funcionava a antiga metalurgia, criando assim, uma atmosfera única na cidade.
Troco as horas pela simplicidade e por momentos em que não estás presente… mas troco, na construção de um pensamento aliado à serenidade e aos aromas que me incendeiam neste dia.
As portas abrem-se e sinto uma fragrância enérgica como se estivesse no meio da floresta, num cenário impregnado de lucidez.
A porta é do elevador e estou em pleno século XXI, a simplicidade é uma das características que me seduz, o minimalismo e as cores que deslumbram esta cidade, que amo de paixão.
O dia começou chuvoso, mas não vai terminar cinzento na ousadia de ultrapassar a palavra “futuro”, num dia em que deverá ser sempre mais.

"
The Future needs a big kiss, winds blow with a twist, never seen a move like this. Can you see it too?"
Um dia vamos ter de acordar...

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Let's Start


___Processo metamórfico
______Descida do Céu à Terra
Profecia
___________Inspirado
__Existências
_____Fantasioso
_Glamour
__Vintage
____Cruzamento de mundos
Lugares de passagem


Amanhã dar-te-ei o último beijo e vou voltar para contar esta história

terça-feira, 15 de dezembro de 2009


It's not for you..

Não existe nenhuma finalidade previsível. O facto de estar aqui e aceitar umas quantas palavras, surge apenas da minha consciência da escrita, na leitura de um tempo ontológico. Existe um mundo aqui, que procura ser mais do que eu, entendê-lo deixou de ser permissível. O impulso manifesta-se através do silêncio que não me ocorre, mas que vagueia por aí. Não adivinho o que ainda é duradouro.
A negação persiste…mas não existe.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Supremo

Sim, tenho vários…destinados, resolvidos, previstos e até imprevistos. Cada um em seu canto…não no mundo porque esse já é imensamente grandioso e eu não chegaria lá. Nada tem a ver com economia, seja de que país for. Até poderia querer saber…mas não seria essa a forma que me levaria à (suposta) curiosidade suprema.
Às vezes canso-me, fico cansada tal como Álvaro de Campos, mas não disto nem daquilo.
Até porque…

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

4 de Julho de 2009

E não queria mais nada. Descemos tão fundo que chegámos ao ponto onde éramos um só, certos de que nada nos poderia acontecer. Estávamos tão enganados!
Tudo fluía de uma forma tão fugaz, que nem tempo tínhamos para raciocinar, perdermos os reflexos e cada vez descíamos mais.
- Queres voltar?
- Não
- E a história?
- A história não existe… persiste.
- E depois...voltamos?
- Se me acordares…

___
Amanhã dar-te-ei o último beijo e vou voltar para contar esta história.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

This is my December


These are my snow covered dreams
This is me pretending
This is all I need
And I...
Just wish that I didn't feel
Like there was something I missed
And I...
Take back all the things I said
To make you feel like that
And I...
Just wish that I didn't feel
Like there was something I missed
And I...
Take back all the things that I said to you
And I'd give it all away
Just to have somewhere to go too
Give it all away
To have someone to come home to…

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

My


Irreverente. Irrequieto e um pouco mais….
-----
Are you guilty or should I let the “judges” condemn?

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Passei por aqui…

com novas (a)versões....óbvio que não é por acaso. Todos estes títulos encontram-se, desordenados algures numa mesa-de-cabeceira, disputando horas incertas.
Inevitavelmente, atraiçoam todo o mecanismo lógico do raciocínio, projectando em cada fase algo mítico que se reproduz numa espécie de saber que nada se sabe.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Feel







quarta-feira, 18 de novembro de 2009

É possível

É possível que eu esqueça toda a imensidão da lua
as histórias resumidas, mas não menos singulares
os segredos na chegada
da entrega desejada

É possível que eu esqueça
a urgência das palavras
ali ditas ou trocadas
no grito de águas paradas

É possível que eu esqueça
a noite atordoada
diluída ou pesada
pela alba que não tarda

É possível que eu esqueça
a verdade desfocada
as demências reveladas
mas não menos demoradas

É possível …

domingo, 15 de novembro de 2009

Tudo muda, tudo parte...

- Isto não é só_____ pois não?
- É uma febre difícil de dominar…
- Também não era nada disto
(E Deus riu-se)
Mais valia não sentir nada.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Mother

"Mother, do you think she's good enough
For me?
Mother, do you think she's dangerous
To me?
Mother will she tear your little boy apart?
Mother, will she break my heart?

Mother, did it need to be so high?"
NO

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Cansei-me de ser politicamente correcta.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Well, I'd rather start off slow

O que vou dizer a seguir (será muito pouco) é dado por aquilo que vale e nada mais, são opiniões pessoais, vision things , resultado de uma curta estadia num país diferente daquilo que me fora dado a conhecer antes. O meu texto é fruto de uma colisão, ou de um deslumbramento que se reflecte na entrega, sem maldade deliberada e com alguma distorção com a realidade.
Também….quem disse que eu sou real?




quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Change


Há sempre um olhar que nos prende, um sorriso malicioso, um gesto inesperado, uma derrota de amor, uma gargalhada louca que se perde de rua em rua, como num labirinto...

Amo esta cidade

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Fácil de Entender

Novembro persegue-me ironicamente numa temperatura onde os desejos incendeiam. O nevoeiro madrugador envolve-me num ar impregnado de visões. A imensidão faz-me viajar por escassos momentos.
Serenamente regresso, buscando forçosamente a inclemência do sol que me mantém presa a um modo quase estatal.
Reajo, luto por uma febre difícil de dominar mas fácil de confrontar.



PS - Obrigado por tudo?
Irónico

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O meu segredo

A hora da escrita aproxima-se
O segredo revela-se um pouco
Um pouco tímido, um pouco inquieto
Um pouco absurdo… eu sei
Mas se estamos num mundo em que o céu não existe
Então? Que diferença faz!
Entra…chegou o momento
De consumir as montanhas
Assim...baixinho...
Ao som de um piano
Não!
Não quero mais nada
Só sentir...
....
...na pele

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Look at

" O que é o silêncio? Difícil definição. Vá-se lá saber. Ele arrisca. "Não é uma ausência, não é uma soma de ausências, uma soma de vazios. Silêncio é uma espécie de estado de gravidez do que virá a ser música, ou que virá a ser voz". Mia Couto escreve uma história onde há um afinador de silêncios num sítio onde irá começar o mundo outra vez. Falo disso e de como é vaidoso na timidez que não o larga. E fala da biologia como ganha-pão e da escrita como prazer. E há Moçambique e a perda de identidade de um país que se está a render ao capitalismo. Escreve, como escreve Afonso Cruz, um homem de 17 instrumentos, quase renascentista na quantidade das artes que domina e que levou de Lisboa para o Alentejo onde o filho pode correr . Um pé cá outro lá, sem a marca de um outro pé, a do homem na Lua, faz agora 40 anos. Ainda não se sonhava com a Internet nem havia guerras pelo seu domínio. Dominante é Stieg Larsson, um fenómeno que apresentamos no Best-of, fenómeno de vendas, vício incontrolável em cada um dos livros que escreveu antes de morrer de morte estúpida cedo demais."

Isabel Lucas by Look at

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Imperiosamente

Ao sabor do vento...
Agora vou por uns tempos...

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Este é o meu lugar de paixão absoluta, onde o acaso não existe. A imagem que guardo é um misterioso tráfico do meu desejo.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

You say

"Love is a temple, love a higher law
You ask me to enter, but then you make me crawl
And I can't be holding on to what you got
When all you got is hurt"
Did I disappoint you?
U2

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Ultrapassei

Ontem, hoje e amanhã...













( O outro ficou guardado)

terça-feira, 13 de outubro de 2009

PS - ________________________________

Acaso fosse acaso, eu não estaria acordada a estas horas. A noite seria então, uma página escrita onde haveria sempre uma vírgula depois de cada letra, um ponto final depois de cada palavra …e no fim? Uma interrogação oculta mas presente.
Acaso não fosse acaso, eu já estaria a dormir como metade do mundo dorme e não haveria páginas que contassem uma história sequer.
Acaso fosse acaso, eu não estaria acordada a estas horas…

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Para ti

Ocorre-me esbarrar em ti
Por estas linhas ilusórias
Que não vês
Mas ocorre-te
Ocorre-me ironizar
Trocando palavras ausentes
Entrelaçando-as subtilmente
Por outras linhas…
Contraditórias
Ocorre-me… pelo o teu sorriso
e pelo mistério que corre
Indistintamente
Ocorre-me

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Retrato

Se gostei do retrato que ele me fez?
Vi muito à pressa, não percebi muito bem, por isso não posso tecer considerações, mas….
Se acho que era um bom retrato?
É uma visão de alguém de fora.
Fiel?
Fiel! Acha mesmo?

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Ficamos nas 587...

Ficou um relógio suspenso parado no meio entre nós
Entre mim...

CHÉRI, ou a Cortesã que se apaixonou

Estreia hoje o filme homónimo de Stephen Frears, interpretado por Michelle Pfeiffer, Rupert Friend e Kathy Bates

"Collete tem um estilo dos mais perfeitos e acabados que alguma vez a França teve"
José Saramago

"Facto quase único na história das letras e das ideias, uma mulher (Colette) soube exprimir os princípios de uma sabedoria autenticamente feminina.”
Simone de Beauvoir

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A Cidade do Vício

Talvez possa começar assim: a noite desce sobre a cidade. O nevoeiro já o cobre aquele rio imenso. Ou então, assim: desligo, volto a ligar e volto a ouvir as mentiras das verdades. Desligo mais uma vez…e a música contínua. Será que não dá para mudarem a gravação? Não. O melhor é pôr de lado, esta história.
Parto para outra e recomeço: estou num café e oiço a palavra deserto e penso que a palavra deserto é impossível, parece-me um nome divino, um nome difícil, um tanto obscuro e impraticável, que desaparece sem deixar sinais de uma dor ou de uma alegria que não sejam derradeiras.
Mas isso é outra história, prefiro voltar para a cidade do meu vício, aquela em que avanço pela noite dentro, às vezes secretamente, outras vezes nem tanto.
Hoje estive lá… senti-te perdido como quem anda de rua em rua e já não há tempo que valha.
O tempo do mundo parou às portas desta cidade e é um vício já não consegues sair dela.


Parte para outra cidade
Parte
Que eu parto contigo

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Imagens

Recantos. Olhares. Gestos
E repentinamente
Surge outra imagem
Sempre outra e ainda outra
Penumbras que se fixam
Onde repousam as sombras
Inesquecíveis
Imagens que escapam
Aos sentidos
Às explicações
Às vozes ocultas
E ao silêncio que vem

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

... hoje voltastes.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

E sabes?...Passou

Tentei descortinar a história, mesmo não sendo minha
Continuei, e … estou em ti, não no teu sagrado medo
Porque esse, já não existe
E dizes...e sentes…. e escreves
Aquela palavra, que por um só momento ….senti
Aquele momento, em que olhei para os teus olhos
E sabes?….Passou
Passou….e a história ficou distante

sábado, 12 de setembro de 2009






Ela não conhece, mas sente e respira...

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Dias de tempestade

Deixo as interrogações, as perturbações e as incertezas que me cobrem para os dias de tempestade, não falo dessa questão menor, de acreditar ou não acreditar.
Oiço ainda o estrondear da tua voz, ecoam-se os passos nas sombras incertas e retratam-se imagens que o tempo não devolve, mas que andam por aí...
Sei que… não é suficiente, mas nada é suficiente quando fazemos perguntas e quando falamos do que, em geral, não se pode falar sem que a névoa encubra as palavras e o frio se instale entre nós.
E sinto tão obliquamente, à maneira de um enigma...apregoando-se numa analogia, ainda que desconexa, moldando suavemente o silêncio majestoso, num dia de tempestade…

sábado, 5 de setembro de 2009

Wrong moment

Acabou! Achei que este não era o melhor “sítio” para escrever e que este não é de todo o melhor“momento”. Mas posso ter sorte!
Numa palavra? …talvez duas - “de génio”, só não quero ver mais.
Onde estou? Estou aqui, presa a uma imagem em câmara lenta, no meu momento diferente, no meu momento irreal…

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

...sim

Ficámos com um rasto de luz, dissestes tu
Tu que és alguém, mas não és tu
Ficámos agora sós
Tu lês e não entendes
se as palavras são tuas
E assim ficamos
juntos na incerteza
Presos ao silêncio súbito
e às palavras que dissemos
Sobrevivendo dentro de nós
a luz
a confissão e a entrega desejada
às vezes… por vezes
quando a memória adormece
e uma só palavra incendeia
aquele súbito desejo
.

Lembras-te ?

sábado, 29 de agosto de 2009

domingo, 23 de agosto de 2009

Wake up Wake up

-Estás em Paris.
- Não, não pode ser. No meu sonho estou numa casa à beira mar, ainda a ouvir o murmurar das ondas…Não ouves? Não sentes?
-Acorda, deixa os sonhos. Já é tarde!
- Tarde! Para quê? Mas aqui, nem há mar!
-Não te lembras? Das promessas, dos desejos, das fantasias? Tinha que ser em Paris.
-Sim, lembro-me. Só ainda não sei o que irá acontecer, mas sinto que será algo único.
-Então? Acorda e vamos!
-Espera, tu sabes que eu gosto de ficar mais um pouco na cama depois de acordar, ajuda-me a enfrentar aquilo que me espera.
-Esperar! Enfrentar! Não querias, não queres?
-Sim, quero muito, cada vez mais

sábado, 22 de agosto de 2009

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Presa em mim

Sinto que estou presa em mim
Presa aos momentos que não existem
Presa ao meu silêncio
Às palavras, aos gestos
Presa até nos pensamentos
Presa por tudo, que não partilho…
E assim, os dias passam
Presa à minha ilusão
Presa ao meu destino
À minha eterna paixão

terça-feira, 11 de agosto de 2009

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Devaneios

Tu que tanto predissestes
Deixá-lo, tudo se passa
Que aquilo que não passa
Desvanecesse aos poucos

E assim, tudo se vai
Na tua imaginação
Que ninguém ouse dizer
Sou a tua ilusão

E num devaneio profundo
Assombro o teu olhar
Já quase que por instinto
Acordo noutro lugar

domingo, 9 de agosto de 2009

"What if I wanted to break, laugh it all off in your face. What would you do?"

domingo, 2 de agosto de 2009

A noite de dia

Hoje sou alguém, alguém que está por fora e por isso estou imune a qualquer tipo de ideologias, de sentimentos, de fantasias de sonhos e até de pressentimentos. É como se eu não tivesse sangue a correr nas veias, é como se eu não existisse, no fundo não existo, resisto…
Amanhã serei eu outra vez, ou talvez não, porque se a noite não passar, e se eu não dormir, então o amanhã não existirá e o hoje será sempre hoje.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

At last

Deixei de ter o meu refúgio, o meu porto de abrigo. Agora sou eu e mais eu…

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Next...for you!

E assim contagiaste-me, porque existes na minha vida…só tu para me alegrares o dia…prometo que um dia irei participar” no teu next casamento” e fazer estas lindas figuras.
Thank you Sucata’s HeadQuarter;)

sexta-feira, 24 de julho de 2009

A cidade

A cidade estremece-te o corpo, as árvores sombreiam-te os ombros, as ruas abrem-se quando tu passas. A cidade move-se aos teus pés, como tu gostas, e agita-se e segue-te.
As montras cobrem os teus gestos, os teus passos dividem-se entre as pedras soltas.
Sentes que não te conheces, apenas o teu leve relevo, a tua dureza, e apercebes-te que já não sabes quais são os limites por onde passas.
E assim, anoitece devagar, e a cidade esconde-se para que só tu existas.

Se deja llevar

Pasan los días y todo el silencio que robé
lo dejo enterrado,
de testigo la tinta y el blanco papel.
Suman los días, suman, suman,
y vuelven a restar,
mientras que lo encuentro...
me dejo llevar!

Se deja llevar..... se deja llevar
una vez más.
Se deja llevar..... se deja llevar
una vez más.

Mi fiel destino no me deja descansar
con no conocerme
me confunde esta mente que suena extraña.

Me pierde el sexo turbulento
Me pierde el son del son
Son de cuando llegas
Son de cuando voy
Son de tu cadencia
son de como soy.

Se deja llevar..... se deja llevar
una vez más.
Se deja llevar..... se deja llevar
una vez más.

Cuando las horas se confunden
al compas que marca el dinero
me desprendo del alba y el suelo sin más.

Cuando espero, desespero
y viajo en el enredo
que me supone dar
algo que contar.

Se deja llevar..... se deja llevar
una vez más.
Se deja llevar..... se deja llevar
una vez más.

La conclusión es que quererte,
no es lo mismo que tenerte,
que tenerte no es quererte,
y perderme está en mi suerte.

Que yo vivo del presente
y el presente de repente
lo componen los que saben
que en la vida está la muerte....
Se deja llevar.....

Qué más se vende si es su cuerpo!
Se deja llevar.....
Qué más mentiras que el desprecio!
Se deja llevar.....
Qué más regalos que un te quiero!
Más eterno que el silencio,
más sincero que el silencio,
DEJARSE LLEVAR...



Antonio Orozco

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Alguma coisa me perturba

Acho que é a realidade, que não é harmonizável às representações que fazemos dela, aos nossos desejos e aos nossos quadros de raciocínio. Neste momento, não consigo raciocinar, ou não quero e isso perturba-me.
Odeio gostar! Mas faço-o de uma forma restrita, não generalizada.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Hoje

Encontrei-me no silêncio do teu respirar...

sexta-feira, 17 de julho de 2009

terça-feira, 14 de julho de 2009

Eu já te tinha dito?

Que quando olho para o mar, não vejo as ondas
Que quando caminho, não sinto o chão
Que o sol já não nasce aqui e por isso os dias não passam por mim
Eu já te tinha dito?
Que quando oiço uma música, o som volta atrás, é como não tivesse fim
Que vejo o que vês sem que me vejas
E por isso não sei onde estou
Eu já te tinha dito?
Que é por nunca te ter tido que ainda te quero
Que às vezes acho que não existes
E se existes, não sei onde estás
Eu já te tinha dito?
Que nunca te disse
Que nunca direi
Que nunca senti
Mas que sempre sonhei

domingo, 12 de julho de 2009

Next


sábado, 11 de julho de 2009

No teu deserto

Um dia gostava de ser como tu, tu que vives no deserto, um deserto rodeado de palavras, de memórias, de sentimentos, de perfumes. Um deserto só teu.
Um dia, também terei o meu próprio deserto...um dia serei como tu.
Como eu gostava de caminhar na tua direcção...no teu deserto.
Atrás de desilusão

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Desilusão

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Devo...mas não posso

Posso, mas não devo
Devo, mas não quero
Quero, mas não posso

Posso...mas não devo

Posso até ouvir o mar, ver estrelas, sentir o teu perfume, sentir o vento na minha pele, lembrar-me do teu olhar, sussurrar ao teu ouvido. Posso mil e uma coisas…
Só não quero ouvir a chuva a cair sobre a minha janela.

Porque se esse dia chegar, estarei completamente perdida...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

LISBON REVISITED (1923)

NÃO: Não quero nada.
Já disse que não quero nada.

Não me venham com conclusões!
A única conclusão é morrer.

Não me tragam estéticas!
Não me falem em moral!
Tirem-me daqui a metafísica!
Não me apregoem sistemas completos, não me enfileirem conquistas

Das ciências (das ciências, Deus meu, das ciências!) —
Das ciências, das artes, da civilização moderna!

Que mal fiz eu aos deuses todos?

Se têm a verdade, guardem-na!
Sou um técnico, mas tenho técnica só dentro da técnica,
Fora disso sou doido, com todo o direito a sê-lo.
Com todo o direito a sê-lo, ouviram?

Não me macem, por amor de Deus!

Queriam-me casado, fútil, quotidiano e tributável?
Queriam-me o contrário disto, o contrário de qualquer coisa?
Se eu fosse outra pessoa, fazia-lhes, a todos, a vontade.
Assim, como sou, tenham paciência!
Vão para o diabo sem mim,
Ou deixem-me ir sozinho para o diabo!
Para que havemos de ir juntos?

Não me peguem no braço!
Não gosto que me peguem no braço. Quero ser sozinho.
Já disse que sou sozinho!
Ah, que maçada quererem que eu seja da companhia!

Ó céu azul — o mesmo da minha infância —
Eterna verdade vazia e perfeita!
Ó macio Tejo ancestral e mudo,
Pequena verdade onde o céu se reflecte!

Ó mágoa revisitada, Lisboa de outrora de hoje!
Nada me dais, nada me tirais, nada sois que eu me sinta.

Deixem-me em paz! Não tardo, que eu nunca tardo...
E enquanto tarda o Abismo e o Silêncio quero estar sozinho!


Álvaro de Campos

segunda-feira, 6 de julho de 2009

"Loucos são aqueles que me chamam de louca por não terem inteligência suficiente para me entender"
Quem partiu a borboleta da roda?

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Descer ao inferno e voltar para contar a história

Passeámos juntos, entrámos desvairadamente naquela cidade obscura, aquela que todos temem. Sentimos o calor das pessoas que cruzavam por aquelas ruas tenebrosas, ouvimos vozes distantes, sentimos os nossos pés próximos do vulcão.
Avistámos uma nuvem de fumo, era escura, seu aroma caiu sobre nós como um pesado manto de pedra. Respirámos fundo, sentámo-nos e ouvimos vozes uma vez mais, não conseguíamos perceber de onde vinham, mas ficámos.
O fumo da nuvem tornava-se cada vez mais escura, senti medo, mas não deixava de a contemplar, algo me fascinava.
O cansaço tomou conta do meu corpo, tinha sono, fui dormir a pensar em ti. Tu que és um sonhador, que te atiras pelo precipício, aquele que tu criaste, sem receios, sem arrependimentos, sem mágoas.
Não se pode abandonar um sonho, quando este nos persegue, mas então… que faço! Quando devo acordar? Tu… que estavas ao meu lado, sentiste a minha angústia, foi então que sussurrastes ao meu ouvido. Lentamente, acordei daquele sonho que parecia não ter fim, olhei para o céu e a nuvem já não estava lá.
A cidade já não queria dormir e eu já não queria mais sonhar. Amanhã dar-te-ei o último beijo e vou voltar para contar esta história.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

E se...

Não sei para quem respondo, porque respondo… de qualquer das formas a resposta seria: acredito em tudo aquilo que sinto.
A resposta seria essa mesma, contudo, já não é. É engraçado, ontem vi um filme (The Curious Case of Benjamin Button) e numa cena o personagem faz uma série de interrogações, relativamente a uma série de consequências, dizendo e se… “e se apenas uma coisa acontecesse de maneira diferente? ”
A minha resposta mudou em cinco segundos, já não posso acreditar no que sinto.
E se...hoje não me apetecesse responder?

domingo, 28 de junho de 2009

E Deus riu-se....

Mais valia não sentir nada...

Diante de ti, começa o diálogo silencioso

Juntos começamos a separar todos os elemento, até que tudo nos faça sentido para a nossa cognição.
Pensamos nas motivações, na interacção com o mundo, pensamos em valores, representamos, idealizamos linhas e direcções, numa só palavra, sinto o vento.
Diante de ti consigo ver o teu lado mais agressivo, mais frio, mais hostil, mais provocante.
Diante de ti, estremeço, arrepio-me, envolvo-me, facilmente me perco, mas no final percebo que todos estes elementos compõe o quadro.
Diante de ti, percebo a forma como harmonizamos todos estes elementos juntos.
Numa só palavra, sinto-te…mesmo que eu não esteja diante de ti.

sábado, 27 de junho de 2009

Metade da Vida é uma Perdulária Expectativa

"Vou fazendo horas - metade da vida é uma perdulária expectativa. E tonta. E ansiosa. E inútil. Como quem se sentou numa gare de caminho-de-ferro, à espera de um comboio que não se sabe quando passará e qual o seu destino. Certeza, e relativa, está apenas no local de espera. E às vezes na própria espera. Se chegamos a concretizar a viagem, o lugar aonde o comboio nos levou, desilude-nos. Isso, porém, não impede que tudo venha a repetir-se. Desperdiça-se o instante real e concreto, mas que, como areia, se nos escapa das mãos, em favor de uma ilusória vez seguinte."
Fernando Namora, in 'Jornal sem Data'

segunda-feira, 22 de junho de 2009

domingo, 21 de junho de 2009

Intuitivamente

Não…eu não posso
Intuitivamente, não devo
Não quero
Intuitivamente, culpo-me
Pelas linhas que escrevo
Pelas palavras que entendo
E que não deixarei de escrever
Intuitivamente, arraso
Arraso-me
Derrubo palavras, que não escrevo
Momentos, que não partilho
Sonhos, que transformo
Verdades, que não digo
Intuitivamente, ainda estou aqui
Serei culpada?
Ou deva deixar os juízes condenarem

E vi…o fim antes de começar

Intuitivamente

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Vou-te contar uma história (bem baixinho…)

Cabelo grisalho, olhos azuis, alto e corpulento. Seu rosto parecia esculpido de pedra, seus traços eram perfeitos, seu olhar parecia de vidro, como se de alguma forma fosse possível ver o seu interior, genuíno, puro e transparente …. ah e muito sedutor!
Um professor fascinante, com um nível intelectual acima da média, ainda assim, modesto, simples, com um poder divino sobre a forma de ensinar, de interagir, de cativar, de chegar lá, onde muitos não conseguem….
Durante o seu discurso, os seus alunos entravam numa outra dimensão, era como se as suas palavras circulassem dentro da sala, as janelas se abrissem e entrava um novo ar que nos paralisava sobre a presença deste senhor. Entendes, quando eu digo que tinha um poder divino?
Um dia, contou-nos um episódio da vida pessoal, para explicar a coisa mais simples da vida, mas como normalmente, tudo o que parece demasiado simples não lhe damos a devida importância, explicou-nos de uma outra perspectiva.
Então aprendemos que, não podemos escolher como nos sentimos, mas podemos sempre fazer alguma coisa. Que enquanto damos importância aos ressentimentos e angústias, a felicidade vai para outro lado (talvez para o outro lado da vida). Aprendemos que as oportunidades nunca se perdem, contudo, aquelas que desperdiçamos, alguém as aproveita. Aprendemos muitas mais coisas… mas o que me ficou na memória foi aquela frase que já todos nós ouvimos, mas que dita pelas palavras deste senhor soou-me de uma outra forma: e nada na vida acontece por acaso.
Obrigada por ter existido nas nossas vidas, na minha vida e por nos ter transmitido as suas palavras, a sua integridade, a sua dignidade, o seu respeito, por ter partilhado a sua vida, os seus conhecimentos e por tudo o resto.
Entendes agora….porque contei esta história?

sábado, 6 de junho de 2009

O outro lado

Prefiro que tudo me passe ao lado
Prefiro ter razões, objectivos, programas e sentidos
Prefiro o óbvio
Prefiro outro mundo
Prefiro o que não é real
O que não palpável, o que não tem cheiro, o que nunca senti
Prefiro contrariar
Prefiro não ser eu
E ouvir o riso de Deus…

sexta-feira, 5 de junho de 2009

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Por dentro

Há coincidências assim…que andam por dentro é como se de alguma forma andassem...assim perdidas, mas que no fundo nunca andaram.
É como se estivessem há muito adormecidas, e de repente algo as fez despertar.
Poderiam ser palavras, mas se fossem, conseguiria escrever e não consigo. É como se andassem, assim… por dentro.

Assim...

" Escevo coisas incríveis. Só que não escrevo.
É como se as escrevesse, andam assim por dentro"
Manuel Hermínio Monteiro

domingo, 24 de maio de 2009

Posso …. Conhecer-me outra vez?

Tenho a estranha sensação de que o tempo de alguma forma, se detém. Que está simplesmente à espera de aprender quem é. E tu? Tu és o futuro do meu passado e eu talvez a lembrança do meu futuro. E posso …Conhecer-me outra vez?

sábado, 23 de maio de 2009

terça-feira, 19 de maio de 2009

Escrevi

E tudo ficou em suspenso por meia dúzia de palavras, escrevi um dia
Escrevi que essas mesmas palavras componham-me o fôlego
E que me deixavam assim, de alma confusa… vazia talvez
Escrevi um dia, que estaria onde não devia estar
Escrevi que estive lá e que não foi ilusão
Que tudo teve significado
Escrevi que estava cansada
Que perdia tempo
Escrevi um dia, que escrevia por uma necessidade vazia
E que depois lentamente ia-me esquecendo de tudo
Escrevi que o tudo é nada
Escrevi até na alma
Na voz

Escrevi ...
mas já não escrevo mais

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Sim

Sim. O meu olhar mentiu
vezes sem fim…
Sim. Fujo
mas volto…
Sim. Sinto
mas ignoro…
Sim. Continuo a mentir

vezes sem fim...

Twilight Zone

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Esta Noite

Parto esta noite, para a tua noite
Mais uma noite na noite
Uma noite sem sentido
Mais um sonho perdido

Esta noite vou ser vento
Esta noite vou ser tua
Eu não sei para onde vou
Mais uma noite de loucura

Vou pousar na tua pele
Vou querer-te para sempre
Vou entrar nos teus sentidos
Esta noite vai ser minha

Nesta noite de incertezas
Leva-me para outro lugar
Leva-me na noite
Leva-me, porque eu não volto mais

sexta-feira, 8 de maio de 2009

6º Andar?

É já no limite da imaginação, que estou no elevador.
Entro e por uns momentos sinto algo estranho, é precisamente nesse momento que me vem à memória aquela famosa frase (pelo menos para mim e para ti) do “Sinto-me estranha”!
Depois, começo a pensar se deveria ou não estar ali….estranho? Talvez.
Talvez não seja assim tão estranho, porque na realidade estranho, é eu ainda não ter entrado naquele elevador. Aquele, onde eu queria já ter entrado e nunca entrei!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Just you

"Many may say things about you,either good or bad,listen to it but be careful that you don't spend your whole life trying to be that person they want and never be just you..."

sexta-feira, 1 de maio de 2009

terça-feira, 28 de abril de 2009

Why complicate?













The look
Do you want something simple?
The letters
Do you want something simple?
The jokes
Do you want something simple?
The games
Do you want something simple?
The words
Do you want something simple?
The friends
Do you want something simple?
The films
Do you want something simple?
The songs
Do you want something simple?
The love
Do you want something simple?
Art pop
Do you want something simple?
The silence...

The Gift

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Esquece

Se acreditaste no que viste…esquece, pode ter sido ilusão
Se acreditaste em tudo o que te disse….esquece, todos nós temos segredos
Se acreditaste que eu estive lá…esquece, porque a dúvida permanece
Se acreditaste que eu chorei…esquece, porque eu posso ser actriz
Se acreditaste que era eu…esquece, porque eu posso não existir
Se acreditaste nas palavras…esquece, porque não tinham significado
Se acreditaste nos sentidos…esquece, porque eu não senti nada
Se acreditaste no vermelho…esquece, porque eu pintei de preto
Se acreditaste em tudo…esquece, porque o tudo não vale nada
Se acreditas que eu já esqueci…esquece!

domingo, 19 de abril de 2009

É Domingo e basta!


Oh dear, there's a million ways to be cruel...

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Wednesday

É no olhar que tudo se torna decisivo, não no objecto. As coisas estão lá, o mundo não nos foge, a não ser que fechemos os olhos, que nos neguemos a emprestar a luz que o olhar tem…

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Sombra

Está ali, ali mesmo, não o vês? No meio do nada? Está nevoeiro eu sei, mas eu consigo-o ver, nem que fosse só pela sua sombra. Sua sombra, que ridículo, ninguém conhece ninguém pela sombra, mas eu sim, conheço.
Vou chamá-lo, se calhar não ouve, está demasiado longe, não achas? Vai ali, do outro lado da estrada, no meio da escuridão, no meio da calçada, no meio do nada…

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Take 2

Podia dizer mil e umas palavras mas nenhuma conseguiria descrever o que vi, o que senti, o que ouvi… o cenário foi inesperado, a música perfeita, mas foi ao som dos Depeche Mode com a musica Enjoy the silence que a acção se desenrolou de uma forma estrondosa, arrepiante e de cortar a respiração. Tudo ficou gravado na minha memória… assim como na tua.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

At least once in a lifetime, for God sake!!

Deixa-me gritar, voar,
Deixa-me embalar, tocar,
Deixa-me perder e encontrar-te
A ti, a mim, a nós


Deixa-me, deixa-me
Deixa-me para sempre,
Deixa-me de uma vez só
Sem olhar para trás


Mas antes de partir
Deixa-me sentir, deixa-me ficar
Deixa-me descobrir,

Deixa-me sonhar

Deixa-me, deixa-me
Deixa-me para sempre,
Deixa-me por um momento,

Por uma vida, por um gesto

Deixa-me por uma palavra,
Por uma imagem,
Por um sentido,
Mas nunca deixes de amar.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Estou onde não devia estar

Estou em ti, no teu sagrado medo
Nas tuas lágrimas, lamentos e suspiros
Estou onde não devia estar,
Até ao dia que não vem da promessa,


Mesmo sendo um mundo novo,
Queria agora quebrar tudo,
Correr desalmadamente sem fim,
Perdi a noção do que é coerente

Às vezes sinto falta, entre ti e mim
Entre o teu tempo e este tempo
Que corre, por vezes ferozmente,
Outras vezes lentamente

Às vezes tudo fica em suspenso,
Por meia dúzia de palavras,
Que magoam, pelo trato da palavra
Mas que calmamente compõem o fôlego

Mesmo assim, permanecem as marcas
Deixando-me de alma indecisa, confusa,
Mas com uma certeza absoluta,
Estou onde não devia estar…

quinta-feira, 5 de março de 2009

This is the storie of my life - versão III


This is the storie of my life - versão II

This is the storie of my life - versão I

I've been thinking of everything
I used to want to be
I've been thinking of everything
Of me, of you and me

This is the story of my life
These are the lies I have created
This is the story of my life
These are the lies I have created

I'm in the middle of nothing
And it's where I want to be
I'm at the bottom of everything
And I finally start to live

This is the story of my life
These are the lies I have created
This is the story of my life
These are the lies I have created
I've created

And I swear to god
I've found myself
In the end
And I swear to god
I've found myself
In the end
And I swear to god
I've found myself
In the end
In the end
And I swear to god
I've found myselfIn the end
In the end
In the end
In the end
In the end

This is the story of my life
These are the lies
I have created
This is the story of my life
These are the lies I have created
This is the story of my life
These are the lies I have created


The Story/30 Seconds To Mars

Cansei-me

Cansei-me de todas estas confissões. Mudei de ideias. Não vou entrar em detalhes, sobre o que sinto. Como devo dizer então? Que estou cansada, que talvez deva esquecer, no fim até pode ficar um vazio, mas não num estado depressivo simplesmente um vazio. Talvez seja um estado de alma e tudo o que digo é quando não sei o que é. É a tal questão do enigma, do mal, do perverso, e talvez o fascínio advenha justamente daí. É de certa forma, um ideal, daquilo que estou a escrever, suponho que seja assim, ou talvez não. Há quem esteja à espera do que poderá acontecer, e há quem diga o que tem a dizer.

domingo, 1 de março de 2009

Is it just a waste of time?

Perco tempo em palavras,
Perco tempo na música,
Perco tempo na busca,
Perco tempo a sonhar.

As palavras são desnecessárias,
A música minha inspiração,
Na busca encontro um vazio,
Os sonhos são sempre em vão.

Perco tempo...assim só por perder,
Perco tempo na escrita, na alma,
Perco tempo em momentos,
Perco tempo em mim mesma,

Perco tempo…assim só por perder.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Take 1

Para ser sincera, às vezes gostava era de ser realizador, aquela imagem do tipo sentado numa cadeira de lona e que de repente grita e diz: «- luz, câmara, acção», seduz-me veemente muito para além de um cenário hipotético e altamente improvável.
A luz transforma qualquer imagem, poderosa, consegue manipular o que verdadeiramente pretendemos captar.
A câmara, essa é quase como um espelho, em constante movimento, consegue evidenciar aquele ângulo quase único e impetuoso.
A acção é quase como um jogo estratégico em tempo real, em relação ao seu verdadeiro tempo.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...