quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Mundo Convencional
Descer e voltar entre a tensão resultante de um trânsito entre o meu mundo convencional e o outro. Não ignorando os motivos, as oportunidades e as experiências vividas através do maior atrevimento lúcido. Num gesto paralelo ao alcance das palavras, que reinventamos para voltar a sussurrar, num gesto simples, ao alcance dos sentidos e do desejo imediato.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
(o guardado)
Estou no palco, mas não preciso de “representar”, a sala permanece vazia e a serenidade tomou conta do mesmo. Sento-me no chão e fico a olhar… imagino a sala cheia, com todo o glamour e penso que, nada é tão belo quando se encontra vazio, até porque as paredes também têm alma e cada recanto uma história.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Querido Pai Natal,
Afinal…o mais comum dos mortais também pode surpreender num ano em que não irei ser a tua prenda de Natal, a tua mensageira nas horas vagas nem a tua confidente em horas menos próprias! Pai Natal…tu sabes que eu estou a brincar!
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Bem…o que eu queria mesmo, era ver todos os filmes em 3D (sabes...aquela sensação de que não é mas parece) é isso que eu quero sentir!
Pai Natal, para terminar gostaria que este ano viajasses muito comigo, de preferência no meio das nuvens, da neve e sempre na companhia das renas. O destino não seria a Tailândia mas sim a Lua! Tu sabes... eu sempre acreditei em ti!
Esperarei por ti... como sempre!
Até Breve
Isa
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
No comment
domingo, 20 de dezembro de 2009
Não há como não sentir
formas de escrever
nem palavras que descrevam,
porque dói só de olhar,
mas não é uma dor vulgar,
porque não há como não sentir,
porque é eterno,
porque há amor,
porque é a minha verdade.
Mesmo antes de te sentir
e depois….
e depois não há como não sentir,
desde o primeiro momento,
o primeiro olhar,
toque,
cheiro…
porque é único
porque é eterno,
porque não dá para não sentir
todos os dias
até aos restos dos meus dias
muito para além dos dias
__
Faz hoje 3 anos...
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Can you see it too?
Troco as horas pela simplicidade e por momentos em que não estás presente… mas troco, na construção de um pensamento aliado à serenidade e aos aromas que me incendeiam neste dia.
As portas abrem-se e sinto uma fragrância enérgica como se estivesse no meio da floresta, num cenário impregnado de lucidez.
A porta é do elevador e estou em pleno século XXI, a simplicidade é uma das características que me seduz, o minimalismo e as cores que deslumbram esta cidade, que amo de paixão.
O dia começou chuvoso, mas não vai terminar cinzento na ousadia de ultrapassar a palavra “futuro”, num dia em que deverá ser sempre mais.
"The Future needs a big kiss, winds blow with a twist, never seen a move like this. Can you see it too?"
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Let's Start
______Descida do Céu à Terra
___________Inspirado
__Existências
_____Fantasioso
_Glamour
__Vintage
____Cruzamento de mundos
Lugares de passagem
Amanhã dar-te-ei o último beijo e vou voltar para contar esta história
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
It's not for you..
A negação persiste…mas não existe.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Supremo
domingo, 6 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
4 de Julho de 2009
Tudo fluía de uma forma tão fugaz, que nem tempo tínhamos para raciocinar, perdermos os reflexos e cada vez descíamos mais.
- Queres voltar?
- Não
- E a história?
- A história não existe… persiste.
- E depois...voltamos?
- Se me acordares…
___
Amanhã dar-te-ei o último beijo e vou voltar para contar esta história.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
This is my December
These are my snow covered dreams
This is me pretending
This is all I need
And I...
Just wish that I didn't feel
Like there was something I missed
And I...
Take back all the things I said
To make you feel like that
And I...
Just wish that I didn't feel
Like there was something I missed
And I...
Take back all the things that I said to you
And I'd give it all away
Just to have somewhere to go too
Give it all away
To have someone to come home to…
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Passei por aqui…
Inevitavelmente, atraiçoam todo o mecanismo lógico do raciocínio, projectando em cada fase algo mítico que se reproduz numa espécie de saber que nada se sabe.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
É possível
as histórias resumidas, mas não menos singulares
os segredos na chegada
da entrega desejada
É possível que eu esqueça
a urgência das palavras
ali ditas ou trocadas
no grito de águas paradas
É possível que eu esqueça
a noite atordoada
diluída ou pesada
pela alba que não tarda
É possível que eu esqueça
a verdade desfocada
as demências reveladas
mas não menos demoradas
É possível …
domingo, 15 de novembro de 2009
Tudo muda, tudo parte...
- Isto não é só_____ pois não?
- É uma febre difícil de dominar…
- Também não era nada disto
(E Deus riu-se)
Mais valia não sentir nada.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Mother
For me?
Mother, do you think she's dangerous
To me?
Mother will she tear your little boy apart?
Mother, will she break my heart?
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Well, I'd rather start off slow
Também….quem disse que eu sou real?
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quinta-feira, 5 de novembro de 2009
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Fácil de Entender
Serenamente regresso, buscando forçosamente a inclemência do sol que me mantém presa a um modo quase estatal.
Reajo, luto por uma febre difícil de dominar mas fácil de confrontar.
PS - Obrigado por tudo?
Irónico
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
O meu segredo
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O segredo revela-se um pouco
Um pouco tímido, um pouco inquieto
Um pouco absurdo… eu sei
Mas se estamos num mundo em que o céu não existe
Então? Que diferença faz!
Entra…chegou o momento
De consumir as montanhas
Assim...baixinho...
Ao som de um piano
Não!
Não quero mais nada
Só sentir...
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Look at
Isabel Lucas by Look at
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
You say
You ask me to enter, but then you make me crawl
And I can't be holding on to what you got
When all you got is hurt"
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
PS - ________________________________
Acaso não fosse acaso, eu já estaria a dormir como metade do mundo dorme e não haveria páginas que contassem uma história sequer.
Acaso fosse acaso, eu não estaria acordada a estas horas…
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quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Para ti
Por estas linhas ilusórias
Que não vês
Mas ocorre-te
Ocorre-me ironizar
Trocando palavras ausentes
Entrelaçando-as subtilmente
Por outras linhas…
Contraditórias
Ocorre-me… pelo o teu sorriso
e pelo mistério que corre
Indistintamente
Ocorre-me
…
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Retrato
Vi muito à pressa, não percebi muito bem, por isso não posso tecer considerações, mas….
Se acho que era um bom retrato?
É uma visão de alguém de fora.
Fiel?
Fiel! Acha mesmo?
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
CHÉRI, ou a Cortesã que se apaixonou
Estreia hoje o filme homónimo de Stephen Frears, interpretado por Michelle Pfeiffer, Rupert Friend e Kathy Bates
"Collete tem um estilo dos mais perfeitos e acabados que alguma vez a França teve"
José Saramago
"Facto quase único na história das letras e das ideias, uma mulher (Colette) soube exprimir os princípios de uma sabedoria autenticamente feminina.”
Simone de Beauvoir
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
A Cidade do Vício
Talvez possa começar assim: a noite desce sobre a cidade. O nevoeiro já o cobre aquele rio imenso. Ou então, assim: desligo, volto a ligar e volto a ouvir as mentiras das verdades. Desligo mais uma vez…e a música contínua. Será que não dá para mudarem a gravação? Não. O melhor é pôr de lado, esta história.
Parto para outra e recomeço: estou num café e oiço a palavra deserto e penso que a palavra deserto é impossível, parece-me um nome divino, um nome difícil, um tanto obscuro e impraticável, que desaparece sem deixar sinais de uma dor ou de uma alegria que não sejam derradeiras.
Mas isso é outra história, prefiro voltar para a cidade do meu vício, aquela em que avanço pela noite dentro, às vezes secretamente, outras vezes nem tanto.
Hoje estive lá… senti-te perdido como quem anda de rua em rua e já não há tempo que valha.
O tempo do mundo parou às portas desta cidade e é um vício já não consegues sair dela.
Parte para outra cidade
Parte
Que eu parto contigo
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Imagens
E repentinamente
Surge outra imagem
Sempre outra e ainda outra
Penumbras que se fixam
Onde repousam as sombras
Inesquecíveis
Imagens que escapam
Aos sentidos
Às explicações
Às vozes ocultas
E ao silêncio que vem
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
E sabes?...Passou
Continuei, e … estou em ti, não no teu sagrado medo
Porque esse, já não existe
E dizes...e sentes…. e escreves
Aquela palavra, que por um só momento ….senti
Aquele momento, em que olhei para os teus olhos
E sabes?….Passou
Passou….e a história ficou distante
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Dias de tempestade
Oiço ainda o estrondear da tua voz, ecoam-se os passos nas sombras incertas e retratam-se imagens que o tempo não devolve, mas que andam por aí...
Sei que… não é suficiente, mas nada é suficiente quando fazemos perguntas e quando falamos do que, em geral, não se pode falar sem que a névoa encubra as palavras e o frio se instale entre nós.
E sinto tão obliquamente, à maneira de um enigma...apregoando-se numa analogia, ainda que desconexa, moldando suavemente o silêncio majestoso, num dia de tempestade…
sábado, 5 de setembro de 2009
Wrong moment
Numa palavra? …talvez duas - “de génio”, só não quero ver mais.
Onde estou? Estou aqui, presa a uma imagem em câmara lenta, no meu momento diferente, no meu momento irreal…
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
...sim
Tu que és alguém, mas não és tu
Ficámos agora sós
Tu lês e não entendes
se as palavras são tuas
E assim ficamos
juntos na incerteza
Presos ao silêncio súbito
e às palavras que dissemos
Sobrevivendo dentro de nós
a luz
a confissão e a entrega desejada
às vezes… por vezes
quando a memória adormece
e uma só palavra incendeia
aquele súbito desejo.
Lembras-te ?
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sábado, 29 de agosto de 2009
domingo, 23 de agosto de 2009
Wake up Wake up
- Não, não pode ser. No meu sonho estou numa casa à beira mar, ainda a ouvir o murmurar das ondas…Não ouves? Não sentes?
-Acorda, deixa os sonhos. Já é tarde!
- Tarde! Para quê? Mas aqui, nem há mar!
-Não te lembras? Das promessas, dos desejos, das fantasias? Tinha que ser em Paris.
-Sim, lembro-me. Só ainda não sei o que irá acontecer, mas sinto que será algo único.
-Então? Acorda e vamos!
-Espera, tu sabes que eu gosto de ficar mais um pouco na cama depois de acordar, ajuda-me a enfrentar aquilo que me espera.
-Esperar! Enfrentar! Não querias, não queres?
-Sim, quero muito, cada vez mais
…
sábado, 22 de agosto de 2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Presa em mim
terça-feira, 11 de agosto de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Devaneios
Deixá-lo, tudo se passa
Que aquilo que não passa
Desvanecesse aos poucos
E assim, tudo se vai
Na tua imaginação
Que ninguém ouse dizer
Sou a tua ilusão
E num devaneio profundo
Assombro o teu olhar
Já quase que por instinto
Acordo noutro lugar
domingo, 9 de agosto de 2009
domingo, 2 de agosto de 2009
A noite de dia
Amanhã serei eu outra vez, ou talvez não, porque se a noite não passar, e se eu não dormir, então o amanhã não existirá e o hoje será sempre hoje.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Next...for you!
E assim contagiaste-me, porque existes na minha vida…só tu para me alegrares o dia…prometo que um dia irei participar” no teu next casamento” e fazer estas lindas figuras.
Thank you Sucata’s HeadQuarter;)
sexta-feira, 24 de julho de 2009
A cidade
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As montras cobrem os teus gestos, os teus passos dividem-se entre as pedras soltas.
Sentes que não te conheces, apenas o teu leve relevo, a tua dureza, e apercebes-te que já não sabes quais são os limites por onde passas.
E assim, anoitece devagar, e a cidade esconde-se para que só tu existas.
Se deja llevar
lo dejo enterrado,
de testigo la tinta y el blanco papel.
Suman los días, suman, suman,
y vuelven a restar,
mientras que lo encuentro...
me dejo llevar!
Se deja llevar..... se deja llevar
una vez más.
Se deja llevar..... se deja llevar
una vez más.
Mi fiel destino no me deja descansar
con no conocerme
me confunde esta mente que suena extraña.
Me pierde el sexo turbulento
Me pierde el son del son
Son de cuando llegas
Son de cuando voy
Son de tu cadencia
son de como soy.
Se deja llevar..... se deja llevar
una vez más.
Se deja llevar..... se deja llevar
una vez más.
Cuando las horas se confunden
al compas que marca el dinero
me desprendo del alba y el suelo sin más.
Cuando espero, desespero
y viajo en el enredo
que me supone dar
algo que contar.
Se deja llevar..... se deja llevar
una vez más.
Se deja llevar..... se deja llevar
una vez más.
La conclusión es que quererte,
no es lo mismo que tenerte,
que tenerte no es quererte,
y perderme está en mi suerte.
Que yo vivo del presente
y el presente de repente
lo componen los que saben
que en la vida está la muerte....
Se deja llevar.....
Qué más se vende si es su cuerpo!
Se deja llevar.....
Qué más mentiras que el desprecio!
Se deja llevar.....
Qué más regalos que un te quiero!
Más eterno que el silencio,
más sincero que el silencio,
DEJARSE LLEVAR...
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Alguma coisa me perturba
Odeio gostar! Mas faço-o de uma forma restrita, não generalizada.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
sexta-feira, 17 de julho de 2009
terça-feira, 14 de julho de 2009
Eu já te tinha dito?
Que quando caminho, não sinto o chão
Que o sol já não nasce aqui e por isso os dias não passam por mim
Eu já te tinha dito?
Que quando oiço uma música, o som volta atrás, é como não tivesse fim
Que vejo o que vês sem que me vejas
E por isso não sei onde estou
Eu já te tinha dito?
Que é por nunca te ter tido que ainda te quero
Que às vezes acho que não existes
E se existes, não sei onde estás
Eu já te tinha dito?
Que nunca te disse
Que nunca direi
Que nunca senti
Mas que sempre sonhei
domingo, 12 de julho de 2009
sábado, 11 de julho de 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Devo...mas não posso
Devo, mas não quero
Quero, mas não posso
Posso...mas não devo
Só não quero ouvir a chuva a cair sobre a minha janela.
Porque se esse dia chegar, estarei completamente perdida...
quarta-feira, 8 de julho de 2009
LISBON REVISITED (1923)
Já disse que não quero nada.
Não me venham com conclusões!
A única conclusão é morrer.
Não me tragam estéticas!
Não me falem em moral!
Tirem-me daqui a metafísica!
Não me apregoem sistemas completos, não me enfileirem conquistas
Das ciências (das ciências, Deus meu, das ciências!) —
Das ciências, das artes, da civilização moderna!
Que mal fiz eu aos deuses todos?
Se têm a verdade, guardem-na!
Sou um técnico, mas tenho técnica só dentro da técnica,
Fora disso sou doido, com todo o direito a sê-lo.
Com todo o direito a sê-lo, ouviram?
Não me macem, por amor de Deus!
Queriam-me casado, fútil, quotidiano e tributável?
Queriam-me o contrário disto, o contrário de qualquer coisa?
Se eu fosse outra pessoa, fazia-lhes, a todos, a vontade.
Assim, como sou, tenham paciência!
Vão para o diabo sem mim,
Ou deixem-me ir sozinho para o diabo!
Para que havemos de ir juntos?
Não me peguem no braço!
Não gosto que me peguem no braço. Quero ser sozinho.
Já disse que sou sozinho!
Ah, que maçada quererem que eu seja da companhia!
Ó céu azul — o mesmo da minha infância —
Eterna verdade vazia e perfeita!
Ó macio Tejo ancestral e mudo,
Pequena verdade onde o céu se reflecte!
Ó mágoa revisitada, Lisboa de outrora de hoje!
Nada me dais, nada me tirais, nada sois que eu me sinta.
Deixem-me em paz! Não tardo, que eu nunca tardo...
E enquanto tarda o Abismo e o Silêncio quero estar sozinho!
segunda-feira, 6 de julho de 2009
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Descer ao inferno e voltar para contar a história
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O fumo da nuvem tornava-se cada vez mais escura, senti medo, mas não deixava de a contemplar, algo me fascinava.
O cansaço tomou conta do meu corpo, tinha sono, fui dormir a pensar em ti. Tu que és um sonhador, que te atiras pelo precipício, aquele que tu criaste, sem receios, sem arrependimentos, sem mágoas.
Não se pode abandonar um sonho, quando este nos persegue, mas então… que faço! Quando devo acordar? Tu… que estavas ao meu lado, sentiste a minha angústia, foi então que sussurrastes ao meu ouvido. Lentamente, acordei daquele sonho que parecia não ter fim, olhei para o céu e a nuvem já não estava lá.
A cidade já não queria dormir e eu já não queria mais sonhar. Amanhã dar-te-ei o último beijo e vou voltar para contar esta história.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
E se...
A resposta seria essa mesma, contudo, já não é. É engraçado, ontem vi um filme (The Curious Case of Benjamin Button) e numa cena o personagem faz uma série de interrogações, relativamente a uma série de consequências, dizendo e se… “e se apenas uma coisa acontecesse de maneira diferente? ”
A minha resposta mudou em cinco segundos, já não posso acreditar no que sinto.
domingo, 28 de junho de 2009
Diante de ti, começa o diálogo silencioso
Pensamos nas motivações, na interacção com o mundo, pensamos em valores, representamos, idealizamos linhas e direcções, numa só palavra, sinto o vento.
Diante de ti consigo ver o teu lado mais agressivo, mais frio, mais hostil, mais provocante.
Diante de ti, estremeço, arrepio-me, envolvo-me, facilmente me perco, mas no final percebo que todos estes elementos compõe o quadro.
Diante de ti, percebo a forma como harmonizamos todos estes elementos juntos.
Numa só palavra, sinto-te…mesmo que eu não esteja diante de ti.
sábado, 27 de junho de 2009
Metade da Vida é uma Perdulária Expectativa
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segunda-feira, 22 de junho de 2009
domingo, 21 de junho de 2009
Intuitivamente
Intuitivamente, não devo
Não quero
Intuitivamente, culpo-me
Pelas linhas que escrevo
Pelas palavras que entendo
E que não deixarei de escrever
Intuitivamente, arraso
Arraso-me
Derrubo palavras, que não escrevo
Momentos, que não partilho
Sonhos, que transformo
Verdades, que não digo
Intuitivamente, ainda estou aqui
Serei culpada?
Ou deva deixar os juízes condenarem
E vi…o fim antes de começar
Intuitivamente
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Vou-te contar uma história (bem baixinho…)
Um professor fascinante, com um nível intelectual acima da média, ainda assim, modesto, simples, com um poder divino sobre a forma de ensinar, de interagir, de cativar, de chegar lá, onde muitos não conseguem….
Durante o seu discurso, os seus alunos entravam numa outra dimensão, era como se as suas palavras circulassem dentro da sala, as janelas se abrissem e entrava um novo ar que nos paralisava sobre a presença deste senhor. Entendes, quando eu digo que tinha um poder divino?
Um dia, contou-nos um episódio da vida pessoal, para explicar a coisa mais simples da vida, mas como normalmente, tudo o que parece demasiado simples não lhe damos a devida importância, explicou-nos de uma outra perspectiva.
Então aprendemos que, não podemos escolher como nos sentimos, mas podemos sempre fazer alguma coisa. Que enquanto damos importância aos ressentimentos e angústias, a felicidade vai para outro lado (talvez para o outro lado da vida). Aprendemos que as oportunidades nunca se perdem, contudo, aquelas que desperdiçamos, alguém as aproveita. Aprendemos muitas mais coisas… mas o que me ficou na memória foi aquela frase que já todos nós ouvimos, mas que dita pelas palavras deste senhor soou-me de uma outra forma: e nada na vida acontece por acaso.
Obrigada por ter existido nas nossas vidas, na minha vida e por nos ter transmitido as suas palavras, a sua integridade, a sua dignidade, o seu respeito, por ter partilhado a sua vida, os seus conhecimentos e por tudo o resto.
Entendes agora….porque contei esta história?
sábado, 6 de junho de 2009
O outro lado
Prefiro ter razões, objectivos, programas e sentidos
Prefiro o óbvio
Prefiro outro mundo
Prefiro o que não é real
O que não palpável, o que não tem cheiro, o que nunca senti
Prefiro contrariar
Prefiro não ser eu
E ouvir o riso de Deus…
sexta-feira, 5 de junho de 2009
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Por dentro
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É como se estivessem há muito adormecidas, e de repente algo as fez despertar.
Poderiam ser palavras, mas se fossem, conseguiria escrever e não consigo. É como se andassem, assim… por dentro.
Assim...
É como se as escrevesse, andam assim por dentro"
domingo, 24 de maio de 2009
Posso …. Conhecer-me outra vez?
sábado, 23 de maio de 2009
terça-feira, 19 de maio de 2009
Escrevi
Escrevi que essas mesmas palavras componham-me o fôlego
E que me deixavam assim, de alma confusa… vazia talvez
Escrevi um dia, que estaria onde não devia estar
Escrevi que estive lá e que não foi ilusão
Que tudo teve significado
Escrevi que estava cansada
Que perdia tempo
Escrevi um dia, que escrevia por uma necessidade vazia
E que depois lentamente ia-me esquecendo de tudo
Escrevi que o tudo é nada
Escrevi até na alma
Na voz
Escrevi ...
mas já não escrevo mais
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Sim
vezes sem fim…
Sim. Fujo
mas volto…
Sim. Sinto
mas ignoro…
Sim. Continuo a mentir
vezes sem fim...
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Esta Noite
Mais uma noite na noite
Uma noite sem sentido
Mais um sonho perdido
Esta noite vou ser vento
Esta noite vou ser tua
Eu não sei para onde vou
Mais uma noite de loucura
Vou pousar na tua pele
Vou querer-te para sempre
Vou entrar nos teus sentidos
Esta noite vai ser minha
Nesta noite de incertezas
Leva-me para outro lugar
Leva-me na noite
Leva-me, porque eu não volto mais
sexta-feira, 8 de maio de 2009
6º Andar?
É já no limite da imaginação, que estou no elevador.
Entro e por uns momentos sinto algo estranho, é precisamente nesse momento que me vem à memória aquela famosa frase (pelo menos para mim e para ti) do “Sinto-me estranha”!
Depois, começo a pensar se deveria ou não estar ali….estranho? Talvez.
Talvez não seja assim tão estranho, porque na realidade estranho, é eu ainda não ter entrado naquele elevador. Aquele, onde eu queria já ter entrado e nunca entrei!
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Just you
sexta-feira, 1 de maio de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
Why complicate?
The look
Do you want something simple?
The letters
Do you want something simple?
The jokes
Do you want something simple?
The games
Do you want something simple?
The words
Do you want something simple?
The friends
Do you want something simple?
The films
Do you want something simple?
The songs
Do you want something simple?
The love
Do you want something simple?
Art pop
Do you want something simple?
The silence...
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Esquece
Se acreditaste em tudo o que te disse….esquece, todos nós temos segredos
Se acreditaste que eu estive lá…esquece, porque a dúvida permanece
Se acreditaste que eu chorei…esquece, porque eu posso ser actriz
Se acreditaste que era eu…esquece, porque eu posso não existir
Se acreditaste nas palavras…esquece, porque não tinham significado
Se acreditaste nos sentidos…esquece, porque eu não senti nada
Se acreditaste no vermelho…esquece, porque eu pintei de preto
Se acreditaste em tudo…esquece, porque o tudo não vale nada
Se acreditas que eu já esqueci…esquece!
domingo, 19 de abril de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Wednesday
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Sombra
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Vou chamá-lo, se calhar não ouve, está demasiado longe, não achas? Vai ali, do outro lado da estrada, no meio da escuridão, no meio da calçada, no meio do nada…
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Take 2
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quinta-feira, 2 de abril de 2009
At least once in a lifetime, for God sake!!
Deixa-me embalar, tocar,
Deixa-me perder e encontrar-te
A ti, a mim, a nós
Deixa-me, deixa-me
Deixa-me para sempre,
Deixa-me de uma vez só
Sem olhar para trás
Mas antes de partir
Deixa-me sentir, deixa-me ficar
Deixa-me descobrir,
Deixa-me sonhar
Deixa-me, deixa-me
Deixa-me para sempre,
Deixa-me por um momento,
Por uma vida, por um gesto
Deixa-me por uma palavra,
Por uma imagem,
Por um sentido,
Mas nunca deixes de amar.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Estou onde não devia estar
Nas tuas lágrimas, lamentos e suspiros
Estou onde não devia estar,
Até ao dia que não vem da promessa,
Mesmo sendo um mundo novo,
Queria agora quebrar tudo,
Correr desalmadamente sem fim,
Perdi a noção do que é coerente
Às vezes sinto falta, entre ti e mim
Entre o teu tempo e este tempo
Que corre, por vezes ferozmente,
Outras vezes lentamente
Às vezes tudo fica em suspenso,
Por meia dúzia de palavras,
Que magoam, pelo trato da palavra
Mas que calmamente compõem o fôlego
Mesmo assim, permanecem as marcas
Deixando-me de alma indecisa, confusa,
Mas com uma certeza absoluta,
Estou onde não devia estar…
quinta-feira, 5 de março de 2009
This is the storie of my life - versão I
I used to want to be
I've been thinking of everything
Of me, of you and me
This is the story of my life
These are the lies I have created
This is the story of my life
These are the lies I have created
I'm in the middle of nothing
And it's where I want to be
I'm at the bottom of everything
And I finally start to live
This is the story of my life
These are the lies I have created
This is the story of my life
These are the lies I have created
I've created
And I swear to god
I've found myself
In the end
And I swear to god
I've found myself
In the end
And I swear to god
I've found myself
In the end
In the end
And I swear to god
I've found myselfIn the end
In the end
In the end
In the end
In the end
This is the story of my life
These are the lies
I have created
This is the story of my life
These are the lies I have created
This is the story of my life
These are the lies I have created
Cansei-me
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domingo, 1 de março de 2009
Is it just a waste of time?
Perco tempo na música,
Perco tempo a sonhar.
As palavras são desnecessárias,
A música minha inspiração,
Na busca encontro um vazio,
Os sonhos são sempre em vão.
Perco tempo...assim só por perder,
Perco tempo na escrita, na alma,
Perco tempo em momentos,
Perco tempo em mim mesma,
Perco tempo…assim só por perder.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Take 1
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A luz transforma qualquer imagem, poderosa, consegue manipular o que verdadeiramente pretendemos captar.
A câmara, essa é quase como um espelho, em constante movimento, consegue evidenciar aquele ângulo quase único e impetuoso.
A acção é quase como um jogo estratégico em tempo real, em relação ao seu verdadeiro tempo.