Talvez possa começar assim: a noite desce sobre a cidade. O nevoeiro já o cobre aquele rio imenso. Ou então, assim: desligo, volto a ligar e volto a ouvir as mentiras das verdades. Desligo mais uma vez…e a música contínua. Será que não dá para mudarem a gravação? Não. O melhor é pôr de lado, esta história.
Parto para outra e recomeço: estou num café e oiço a palavra deserto e penso que a palavra deserto é impossível, parece-me um nome divino, um nome difícil, um tanto obscuro e impraticável, que desaparece sem deixar sinais de uma dor ou de uma alegria que não sejam derradeiras.
Mas isso é outra história, prefiro voltar para a cidade do meu vício, aquela em que avanço pela noite dentro, às vezes secretamente, outras vezes nem tanto.
Hoje estive lá… senti-te perdido como quem anda de rua em rua e já não há tempo que valha.
O tempo do mundo parou às portas desta cidade e é um vício já não consegues sair dela.
Parte para outra cidade
Parte
Que eu parto contigo
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
A Cidade do Vício
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eu as vezes tbm gostava de partir ,mas sabes ja fiz uma vez e ate deu resultado mas... nao posso passar a vida a partir
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