Estou em ti, no teu sagrado medo
Nas tuas lágrimas, lamentos e suspiros
Estou onde não devia estar,
Até ao dia que não vem da promessa,
Mesmo sendo um mundo novo,
Queria agora quebrar tudo,
Correr desalmadamente sem fim,
Perdi a noção do que é coerente
Às vezes sinto falta, entre ti e mim
Entre o teu tempo e este tempo
Que corre, por vezes ferozmente,
Outras vezes lentamente
Às vezes tudo fica em suspenso,
Por meia dúzia de palavras,
Que magoam, pelo trato da palavra
Mas que calmamente compõem o fôlego
Mesmo assim, permanecem as marcas
Deixando-me de alma indecisa, confusa,
Mas com uma certeza absoluta,
Estou onde não devia estar…
Está tudo dito aqui, afinal tenho razão tu é que não assumes!!!
ResponderEliminarFilipe