sábado, 24 de dezembro de 2011
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Wrong turn
ando a socializar sentimentos.
vendo-os todos - a criativo,
que queira modificar
um dia....
talvez
volte a comprar
vendo-os todos - a criativo,
que queira modificar
um dia....
talvez
volte a comprar
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
domingo, 7 de agosto de 2011
.....Dedicated to all you
Because we separate
Like ripples on a black shore
In rainbows
Because we separate
Like ripples on a black shore
Like ripples on a black shore
In rainbows
Because we separate
Like ripples on a black shore
segunda-feira, 4 de julho de 2011
dias...
Não consigo deixar de fumar
aqui
lá fora não fumo
mas aqui
fico nervosa
com as palavras que escrevo
Não estou incomodada
estou acomodada ao teu fumo
Não sei que marcas fumas
mas como sabes
prefiro mentol
em dias de sol
aqui
lá fora não fumo
mas aqui
fico nervosa
com as palavras que escrevo
Não estou incomodada
estou acomodada ao teu fumo
Não sei que marcas fumas
mas como sabes
prefiro mentol
em dias de sol
quarta-feira, 15 de junho de 2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
From Lisbon, with love
"De Rutland Sq., Boston, Massachussets, mandaste as boas-festas.
Depois, vi-te em Bruxelas, na Grand'Place, mas nada foi possível,
porque conduzias uma excursão turística
e o autocarro
ia partir, na hora.
Em Ruão, encontrámo-nos, na Rue de L'Horloge.
E em Paris, na esplanada de um café, em Saint André-des-Arts.
Mas nada dissemos um ao outro
porque tivemos medo de que nenhum de nós fosse um ou o outro.
Em Ottignies, nevava,
vi passar o teu rosto colado ao vidro da carruagem de
segunda classe da composição
da linha do outro lado.
Eu ia para Gent.
E tu?
Direction Liège?
De então para cá, tenho-te visto, juro,
atravessando uma rua qualquer de uma qualquer cidade
de qualquer documentário cinematográfico
ou, súbito, ao passar,
numa qualquer fotografia de jornal.
Entretanto,
este breve postal de Tientsin :
«From China, with love».
E não assinas Laura,
não te chamas Beatriz
nem Annabelle Lee.
Sei, porém, o teu nome e o teu corpo,
mas não sei onde moras
(quem o sabe?).
E por isso te peço que, se um dia
(extremamente improvável)
este apelo de urgência
chegar às tuas mãos,
cair sob os teus olhos,
tombar no teu coração,
então que escrevas, escrevas logo, prontamente,
dizendo o teu país,
a tua cidade,
a tua morada.
Porque eu voltarei a cobrir a cabeça de cinzas,
calçarei as sandálias,
tomarei de novo o meu bastão de buxo,
abraçarei os parentes e os amigos
e partirei à procura
do infinitamente inefável."
Depois, vi-te em Bruxelas, na Grand'Place, mas nada foi possível,
porque conduzias uma excursão turística
e o autocarro
ia partir, na hora.
Em Ruão, encontrámo-nos, na Rue de L'Horloge.
E em Paris, na esplanada de um café, em Saint André-des-Arts.
Mas nada dissemos um ao outro
porque tivemos medo de que nenhum de nós fosse um ou o outro.
Em Ottignies, nevava,
vi passar o teu rosto colado ao vidro da carruagem de
segunda classe da composição
da linha do outro lado.
Eu ia para Gent.
E tu?
Direction Liège?
De então para cá, tenho-te visto, juro,
atravessando uma rua qualquer de uma qualquer cidade
de qualquer documentário cinematográfico
ou, súbito, ao passar,
numa qualquer fotografia de jornal.
Entretanto,
este breve postal de Tientsin :
«From China, with love».
E não assinas Laura,
não te chamas Beatriz
nem Annabelle Lee.
Sei, porém, o teu nome e o teu corpo,
mas não sei onde moras
(quem o sabe?).
E por isso te peço que, se um dia
(extremamente improvável)
este apelo de urgência
chegar às tuas mãos,
cair sob os teus olhos,
tombar no teu coração,
então que escrevas, escrevas logo, prontamente,
dizendo o teu país,
a tua cidade,
a tua morada.
Porque eu voltarei a cobrir a cabeça de cinzas,
calçarei as sandálias,
tomarei de novo o meu bastão de buxo,
abraçarei os parentes e os amigos
e partirei à procura
do infinitamente inefável."
Emanuel Félix
terça-feira, 17 de maio de 2011
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Sem Tempo
O tempo é bom
O tempo é mau
O tempo resigna
anseia
sussurra
Às vezes diz tudo
não diz nada
Estremece
ou…
enfurece
Mas na maior parte das vezes
enlouquece
E se eu disser que sim?
Tu entras e dizes que não?!
Porquê? Só para ficar assim.
O tempo é mau
O tempo resigna
anseia
sussurra
Às vezes diz tudo
não diz nada
Estremece
ou…
enfurece
Mas na maior parte das vezes
enlouquece
E se eu disser que sim?
Tu entras e dizes que não?!
Porquê? Só para ficar assim.
domingo, 1 de maio de 2011
She
Maybe the reason I survive
The why and wherefore I'm alive
The one I'll care for through the rough and ready years
Me I'll take her laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes I've got to be
The meaning of my life is
She, she, she
Para as mulheres da minha vida
The why and wherefore I'm alive
The one I'll care for through the rough and ready years
Me I'll take her laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes I've got to be
The meaning of my life is
She, she, she
Para as mulheres da minha vida
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Nem penses nisso…isto não é um romance de açúcar, nem um jogo perverso. Não é uma montra, nem é um destino que se cola na tua longa e determinada história.
E assim começava tudo de novo sem nenhum recomeço. Lembro-me só de me sentar e de suster a respiração, como se estivesse debaixo de água, qualquer coisa como….(Diz, pode ser isso, qualquer coisa…), ela sorriu, desenhada pelo que se encaixava melhor no momento.
Mas a arte pode ser tudo, faz parte do verdadeiro procurar de tão perto que não nos vemos.
-Encontramo-nos onde?
- No fundo do mar?
E assim começava tudo de novo sem nenhum recomeço. Lembro-me só de me sentar e de suster a respiração, como se estivesse debaixo de água, qualquer coisa como….(Diz, pode ser isso, qualquer coisa…), ela sorriu, desenhada pelo que se encaixava melhor no momento.
Mas a arte pode ser tudo, faz parte do verdadeiro procurar de tão perto que não nos vemos.
-Encontramo-nos onde?
- No fundo do mar?
quarta-feira, 23 de março de 2011
quarta-feira, 9 de março de 2011
Just keep walking
Temos o hábito de escrever a pessoas que nos inspiram, pessoas com quem nos cruzamos, idealizamos e muitas vezes ignoramos. E nunca escrevi para ti….”Just keep walking”, foi a frase que escreveste no momento certo.
Sei, que provavelmente nunca irás ler este post. Sei, que eu provavelmente não voltarei a escrever desta forma. Mas, apesar de não seres o homem que trabalha todos os dias, senti que não deveria ter medo.
Continua a andar... mesmo que caminhemos em sentidos diferentes.
_
Just keep walking
_
Just keep walking
quinta-feira, 3 de março de 2011
Falling in love
Apaixonei-me pelas tuas palavras.
enquanto esperava que o rosto reflectido lhe dissesse quem era.
creio , que tenha demorado umas horas, tal contemplação.
e no fim, perguntas-te: és tu?
enquanto esperava que o rosto reflectido lhe dissesse quem era.
creio , que tenha demorado umas horas, tal contemplação.
e no fim, perguntas-te: és tu?
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Outro Sabor
Este timbre de tarde tem outro sabor. Tem sombra a mais e luz a menos. É bom para sonhar, por ter largos horizontes.
Delicio-me com as mil cintilações que passam à frente dos meus olhos e que, por um motivo ou por outro, levam-me por passeios intermináveis.
É como um eco dentro de um outro tempo.
Ela gosta, de um copo rente ao céu.
Etiquetas:
Just my imagination
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Digo
que não é de ontem que o deserto me aniquila
que não foi de ontem, que as lendas reviraram
que céu derramou água
as areias farpas,
na pronúncia de um olhar
Diz-me,
que não é de hoje, este inquieto murmurar
este medo, que arrasta
que me prende e que me afasta
num instante sussurrar
Diz-me,
que não é hoje, que me negas
Que me trazes um poema
para eu viver no mar
que não foi de ontem, que as lendas reviraram
que céu derramou água
as areias farpas,
na pronúncia de um olhar
Diz-me,
que não é de hoje, este inquieto murmurar
este medo, que arrasta
que me prende e que me afasta
num instante sussurrar
Diz-me,
que não é hoje, que me negas
Que me trazes um poema
para eu viver no mar
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Nem nada
Nem o rompante renasce no tempo nem as chuvas enfurecem o vento. O tempo, quando te esqueces, acorda cinzento e num delírio diz que me escreves.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Garota, diz ele
Desligada de sentenças menores, ela (a garota) não hesitou em voltar. Dizem que lá fazem-nos de algodão, (doce...suponho) e que nos levam à boca em horas impróprias.
Ele, olha-a numa cumplicidade irrisória, que mal se sente...
Ela (a garota) que é quase louca, finta-lhe um beijo e no silêncio faz-se uma estátua.
O fumo, rendeu-lhe uns breves instantes e os riscos (da dita garota) foram quase mínimos.
Portanto, fuck it, man.
Era apenas um charuto, disse ela (a garota) que já está numa outra!
Baseado numa garota,
diz ele...
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