domingo, 24 de janeiro de 2010

Sometimes

Às vezes até acho graça toda esta falta de sintonia.
Anda…persegue-me e encontra-te no fim do meu início. E não digas mais nada!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Que se façam de loucos

Saberia eu, se não fosse eu
que dentro de um milhão de anos
os gestos ficarão nítidos
e que sem delírios
as palavras farão sentido.
E que se façam de loucos
que naveguem
que as chuvas inundem
que se façam desenhos
que se rasguem…
Saberia eu (disse eu)
que lá fora, as cores cantam
que há chamas que se esgotam
que por excesso
ou…. por um pouco mais
quebra-se um copo
desmonta-se um epigrama
E que eu…
dentro de um milhão de anos
não poderia ser tanto
Saberia eu…se fosse eu.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Ainda anoto no bloco

...lá ninguém sabe…ninguém nota….não podem saber…eu não quero...por isso saio de lá…e não consigo…por falarem a minha língua…é pelo que ainda não sei…lá eu sou outra…sou como me ensinaram...como me querem e me esperam….lá eu não posso….é impossível….por isso venho para aqui...não sei…mas não deve ser só por isso…

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Almost

....e nada mais posso escrever.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

You raise me up

When one body go weaken
and all the time night falls
you penetrate me fiercely
on a diabolic invasion
and on a divine moment
on a new animal rescue
time reborn alone
on a world
__
Where I am not anymore an animal

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Xeque-mate

A Coerência não tem lugar reservado neste espaço.

Dizer mais, seria loucura num jogo marcado por um movimento especial (en-passant).

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Uma Ode aos sentidos

Neste “reino”, a promessa não é viajar pelo passado, mas sim um desabrochar de novos caminhos, num passeio mítico e secreto reservado a sensações por idealizar, estigmatizado à sombra de um ritual ainda que ignorado.
A viagem promete intensidade a cada passo, num gesto delicado aliado a uma voz que gentilmente me diz – chama-me Fado - em nome do espectáculo, exercido na plenitude de um passo de dança, à qual lhe chamarei a Alma do Complexo.
Neste “reino” o mote é singular inspirado na riqueza e na soberania de uma herança histórica onde todos os sentidos consagram-se num só, numa luta insaciável e arrojada, em que Pessoa entra nos meus sonhos segredando-me ao ouvido em que diz “saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos”.
E a noite continua, numa cidade fatal, num “reino” pretensioso em que  digo: nunca mais!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

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