Sem rumo
Bateu a porta e por uns momentos parou, talvez para raciocinar, talvez estivesse arrependida do que tinha feito, dito, há 5 segundos atrás, ou não, talvez simplesmente parou para ganhar fôlego e descer as escadas o mais rápido possível. Chegou ao final das escadas, parou uma vez mais e resolveu abrir a porta.
Lá fora estava vento e frio, a sua pele estava arrepiada, o seu olhar estava longe e fixo no infinito. Foi então que ouviu uma voz: olhou para trás e sem hesitar começou a andar, sem rumo.
Assim, andar só por andar…era o que me apetecia ter feito e não fiz.
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