quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Take 1

Para ser sincera, às vezes gostava era de ser realizador, aquela imagem do tipo sentado numa cadeira de lona e que de repente grita e diz: «- luz, câmara, acção», seduz-me veemente muito para além de um cenário hipotético e altamente improvável.
A luz transforma qualquer imagem, poderosa, consegue manipular o que verdadeiramente pretendemos captar.
A câmara, essa é quase como um espelho, em constante movimento, consegue evidenciar aquele ângulo quase único e impetuoso.
A acção é quase como um jogo estratégico em tempo real, em relação ao seu verdadeiro tempo.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Sem rumo

Bateu a porta e por uns momentos parou, talvez para raciocinar, talvez estivesse arrependida do que tinha feito, dito, há 5 segundos atrás, ou não, talvez simplesmente parou para ganhar fôlego e descer as escadas o mais rápido possível. Chegou ao final das escadas, parou uma vez mais e resolveu abrir a porta.
Lá fora estava vento e frio, a sua pele estava arrepiada, o seu olhar estava longe e fixo no infinito. Foi então que ouviu uma voz: olhou para trás e sem hesitar começou a andar, sem rumo.
Assim, andar só por andar…era o que me apetecia ter feito e não fiz.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

E tu... não és tu

Estranho é o que me entranha pela alma, que me envolve subtilmente, como as palavras que me sussurras ao ouvido e de repente tudo é escuro. As palavras já não fazem sentido, já não têm a mesma forma, o mesmo significado. E num segundo, tudo muda, as mesmas palavras, aquelas que nunca te direi, já não são a mesmas, já não são reais.
E tu não és tu, assim como eu, não sou eu…

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

I really don't care…

"Give me that good time, enough, tonight
I don't know why
Why you really don't care about my good sense
I just don't care...
Why you did not try to find the answer?
It's a little bit of runaway, I still believe in yesterday
I really don't care…"

Adeus

Deixei as palavras entre as margens do rio, escondo-me noutra pele e regresso para me perder. Perco-me por essa estrada, acelero ao sinal vermelho e em cada cigarro o prazer é demorado.
Por um momento eterno, fazes-me a vida um inferno e que eu só por ti me chega para dizer….adeus.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...