domingo, 30 de maio de 2010

A gift

Suponho que se tivéssemos tido tempo, esta seria a nossa  música.

Is our secret safe tonight?
And are we out of sight?
Or will our world come tumbling down?
Will they find our hiding place?
Is this our last embrace?
Or will the walls start caving in?

It could be wrong, could be wrong...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

sexta-feira, 14 de maio de 2010

An uncommon man











For the man who works every day. I found the perfect image and this was the special way I found to not be afraid. Sometimes I wonder: "What's the time?", but I can’t tell if you're awake or asleep and everything stays here.

Just Breathe





Where words fail 
Music speaks











Yes, I understand that every life must end,
As we sit alone, I know someday we must go,
Oh I'm a lucky man, to count on both hands the ones I love
Some folks just have one, yeah, others, they've got none

Stay with me...
Let's just breathe...

Practiced all my sins, never gonna let me win,
Under everything, just another human being,
I don't wanna hurt, there's so much in this world to make me believe

Stay with me
You're all I see...

Did I say that I need you?
Did I say that I want you?
Oh, if I didn't I'm a fool you see
No one knows this more than me

As I come clean...
I wonder everyday, as I look upon your face,
Everything you gave
And nothing you would save, oh no

Nothing you would take
Everything you gave...

Did I say that I need you?
Oh, did I say that I want you?
Oh, if I didn't I'm a fool you see
No one knows this more than me
And I come clean, ah...

Nothing you would take
Everything you gave
Hold me til I die
Meet you on the other side...

quinta-feira, 13 de maio de 2010

19 de Dezembro de 2009

A planície voltou de novo a estar sem fôlego, sem sombra no eterno silêncio da noite. Ele e ela reencontram-se, ouvi dizer que tentaram dar alguns passos, mas foi inútil, estavam demasiado afastados.
E foi assim que aconteceu, ser-me-ia impossível contar-vos mais. Acaba assim: ela beijou-o pela última vez
ele sorriu

terça-feira, 11 de maio de 2010

In your shadow






















Foto Bruno de Carvalho

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O engano

"(...) O engano faz parte, afinal, e todos gostamos de ser enganados. Se todos sabem que o amor é fonte de sofrimento, porque é que todos o procuram. Talvez à espera de um golpe de sorte.(..)"

quarta-feira, 5 de maio de 2010

São 23:40

Estou a ler
Questionaram-me
se haverá um dia
ou se...
nunca haverá nada
E eu...
Não sei responder
Estou gelada
Sinto-me gelada
no toque
na pele
na música
E eu...
Estou exausta
da noite que não passa
São 23:40
Estou a ler
a ler-te
Sigo-te na voz
que não oiço
Pressinto
"o lento debulhar"
Se me lembro?
Lembro
mas não sinto
Estou gelada
Imensamente gelada...

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Thanks

Artigo 18.º
Distância entre veículos
1- O condutor de um veículo em marcha deve manter entre o seu veículo e o que o procede a distância suficiente para evitar acidentes em caso de súbita paragem ou diminuição de velocidade deste.
2- O condutor de um veículo em marcha deve manter distância lateral suficiente para evitar acidentes entre o seu veículo e os veículos que transitam na mesma faixa de rodagem, no mesmo sentido ou em sentido oposto.
3- Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de €60 a €300.

"Comecei a fumar para te pedir lume.
Para arranjar um motivo. Para.
Tens lume? Perguntei-te.
Sim. Disseste. Levaste a mão ao bolso.
Engatilhaste o zippo. Todo prateado.
Abeiraste-te e fizeste concha com a mão direita.
Eras canhoto, como o coração.
Agora. Disseste.
E levei o cigarro até à chama.
Já está. E sorriste.
Importas-te que te acompanhe? Perguntaste.
Não, claro que não. Claro que não.
Está frio. Disseste. E esfregaste as mãos.
O cigarro sempre aquece.
Sim. Tossi.
Estás bem? Perguntaste.
Estou muito bem.
Óptimo. Disseste. E sorriste.
Aquele café além é acolhedor. Não tomas nada?
Um chá fazia bem à tosse. Perguntaste. E disseste.
Sim, um chá calhava bem. Estava mesmo a apetecer-me.
Parece que adivinhei. Disseste. E aí sorri eu.
Tomámos chá e de imediato fizemos planos de vida
Que correram mal, imediatamente mal.

Comecei a fumar para te pedir lume.
Para passar o frio.
Descobri que não viria a morrer
Nem de cancro pulmonar, nem de amor,
mas da própria morte, mal o lume se apagou
e o café fechou as portas. Para sempre."

Ana Salomé → via O Cicio de Salomé, 21 de Janeiro de 2009

Obrigada Alberto Serra, pela partilha.
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