terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Outro Sabor

Este timbre de tarde tem outro sabor. Tem sombra a mais e luz a menos. É bom para sonhar, por ter largos horizontes.
Delicio-me com as mil cintilações que passam à frente dos meus olhos e que, por um motivo ou por outro, levam-me por passeios intermináveis.
É como um eco dentro de um outro tempo.
Ela gosta, de um copo rente ao céu.

3 comentários:

  1. Ela gosta de um copo rente ao céu
    Tempo que se repete
    Até ao esquecimento da tarde
    Ela bebe cada instante que cintila
    Como se fosse o fim do mundo
    Quando o sol se põe
    Fecha a sua caixa de música
    E regressa ao quotidiano
    Num andar da avenida
    Columbano
    Ou outra qualquer
    É assim que vive
    Esta Mulher?

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  2. Aquela mulher vive quando o sol se põe.
    Tem gosto silvestre e um toque floral
    em dias de primavera
    às vezes confunde
    …as estações
    apanha uma aragem,
    sobrevoa ao céu
    e esquece que é dia.
    Há, contudo truques que se ajustam,
    palavras que demoram.
    E a noite…essa
    entrelaça-se no dia
    só para nos encantar
    E é assim que esta mulher vive
    Quando o sol se põe.

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  3. Nocturno

    "Em cada sessão
    Uma nova história
    Preenche a cidade

    Na manhã seguinte
    Nada na memória
    Tem continuidade

    Em todas as noites
    Pode começar
    Uma sessão contínua
    Imprevisível saciedade
    Pode ser mágica
    Enquanto a seiva flua
    Ou trágica
    E deixar a heroína
    Enregelada e nua

    Quanto ao herói
    Nada se diz no guião
    Que assim se destrói
    Em cada sessão"

    in "omitodesisifo"

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